Sociedade Filarmónica de Vilarchão - Banda Filarmónica
Concursos e Encontros de Bandas

Segundo relatos de pais para filhos, por volta do ano de 1830, um padre da casa de Portela de Baixo, conjuntamente com outros clérigos, nomeadamente o padre da casa da Portela de Cima, o padre da casa de Novais, um padre da Pereira, e um carpinteiro, conhecido pelo apelido de “Vigário”, organizaram uma orquestra de capela (música) para solenizarem os atos de culto na Igreja, em dias de festa, nos serviços fúnebres e outros serviços religiosos. Com a ida do Professor Reis, de Salvador (Touvedo) Ponte da Barca, para a escola de Vilarchão, a orquestra tomou um novo rumo. O professor começou a ensinar novos músicos e a primitiva orquestra transformou-se em Banda de Música, com cerca de vinte músicos. A orquestra era composta por vozes e instrumentos de arco (violinos e violoncelos), passando depois a utilizar instrumentos de sopro e percussão (requinta, clarinete, cornetim, trompa, trombone, bombardino, contra-baixo, caixa, pratos e bombo). Por volta de 1842 surge um desentendimento entre o Professor Reis e alguns dos músicos, o que levou o maestro Professor a sair da banda, conjuntamente com alguns músicos que lhe eram fiéis, indo para a freguesia de Mosteiro, onde passou a lecionar, casou e organizou uma banda de Música. Com a saída do maestro e de alguns músicos, a Banda de Vilarchão enfrentou a sua primeira e grave crise, mas conseguiu sobreviver, tendo assumido a direção da Música o senhor Manuel Joaquim, da Bouça, da freguesia dos Anjos, do concelho de Vieira do Minho. Mais tarde, os músicos que tinham saído da Banda com o maestro Reis, regressaram à música de Vilarchão, o que fez com que a crise, provocada pela saída desses músicos, fosse superada. Facto curioso e de enaltecer é que a atividade da Sociedade nunca parou, apesar de estar sedeada numa pequena freguesia com apenas 80 fogos. Na década de 30 do século passado, desentendimentos entre duas fações levaram à partida de um número significativo de músicos para outras paragens. Nem assim a Banda se extinguiu e ficou a ser conhecida como a Banda dos 14 por ser esse o número dos músicos que não “desertaram”.
A Banda interpreta alguns temas clássicos, seleções ligeiras, música pop e música popular, distinguindo-se também pela qualidade do trabalho que efetua no acompanhamento dos atos religiosos, o que lhe tem granjeado muitos e continuados serviços ao longo dos últimos 25 anos. Esta Banda Filarmónica representa a freguesia que deu nome à banda, Vilarchão.
Neste momento a Sociedade Filarmónica de Vilarchão é composta por 53 músicos e 99 sócios. Tem uma escola de música própria com 5 professores a lecionar os vários instrumentos de sopro e percussão, e 35 alunos inscritos. A escola conta com uma orquestra de sopros para os seus alunos, que serve de ponte para a banda. É seu maestro atual Eduardo Carvalho.
Ao longo da sua existência, a Sociedade Filarmónica de Vilarchão teve bons e maus momentos, no entanto nunca interrompeu a sua atividade.
A SFV conta já com 192 anos.



|2013|


A SFV marcou presença no Encontro de Bandas Filarmónicas "Fim de semana EDP", que decorreu na Casa da Música.




|2016|


A SFV contou com a participação no Concurso de Bandas Filarmónicas de Braga, que decorreu a 16 de novembro de 2016 no Parque de Exposições de Braga.

O reportório apresentado foi o seguinte:
- Primavera;
- António Nogueira;
- Virgínia;
- Incógnita.




|2023|

A SFV esteve presente no XVI Encontro de Bandas, organizado pela Banda S. Cristóvão de Rio Tinto.